A Liga avançou com uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo de Lisboa para tentar impedir que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) se pronuncie sobre qualquer decisão que seja tomada pelos clubes profissionais em assembleia geral.
Segundo soube o CM, o organismo dirigido por Mário Figueiredo
entende que o CJ não tem competência para se pronunciar sobre as deliberações
soberanas da AG da Liga, casos do alargamento, da questão da centralização dos
direitos televisivos ou quaisquer outras.
Em relação ao alargamento, o CM apurou que Mário Figueiredo não
deixou cair o tema, e está a tentar convencer os clubes pa-ra, em nova AG,
deixarem cair a questão de não haver descidas (Sporting, Nacional e FC Porto já
pediram a impugnação da assembleia de 12 de Março e a FPF remeteu o caso para o
CJ) e aceitarem a liguilha, que seria disputada por quatro equipas: os dois
últimos da Liga e os 3º e 4º da Honra, em que seriam apurados os dois
primeiros.
Ontem, no entanto, Fernando Gomes, líder da FPF, assegurou que
em 2012/13 irão manter-se os actuais 16 clubes na Liga, lembrando que o
protocolo em vigor só termina em 2013.
O CM sabe, no entanto, que o protocolo em questão terá de ser
alterado para prever a entrada das equipas B na Honra, situação que a FPF já
aceitou.
Bruno M. Santos Almeida
n.º 17614
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