segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pista de remo: Élio Maia desvaloriza indemnização pedida em tribunal de um milhão de euros

O presidente da Câmara de Aveiro referiu na última reunião pública que a rescisão da empreitada de construçaõ da pista de remo, em Cacia, acautelou os interesses do município.

"Fizemos tudo procurando a maior segurança possível", garantiu Élio Maia depois de reticências colocadas pelos eleitos João Sousa (PS) e Ana Vitória Neves (independente).

A edilidade decidiu não avançar com a obra adjudicada no inicio do primeiro mandato da maioria PSD-CDS por 11 milhões de euros atendendo a que faltaram apoios públicos.

Em consequência, a empresa que tinha ganho a empreitada, Zagope, decidiu colocar uma acção contra o município no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Aveiro a pedir uma indemnização a rondar 1 milhão de euros.

O presidente da Câmara desvalorizou os receios ouvidos na reunião camarária pela compensação reclamada. "É possível cada um pedir aquilo que entende por bem, não será possível é pagar tudo o que a outra parte pede. Penso que estivemos bem no processo, vamos continuar a procurar uma solução para esse grande sonho", afirmou.

Os esclarecimentos não tiraram as dúvidas todas ao vereador João Sousa (PS) segundo o qual Élio Maia teria dito em sessão privada que "o reinício" das obras custariam "ao herário entre três ou quatro milhões de euros".

"Fui pensar e não percebo como é possível um empreiteiro exigir uma indemnização, só se a obra não tivesse sido suspensa. Foi ou não ?", questionou.

Já Ana Vitória Neves mostrou-se preocupada por a Câmara ver-se confrontada com um valor reclamado pela Zagope que "é significativo para as finanças".

http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/25004/pista-de-remo-elio-maia-desvaloriza-indemnizacao-pedida-em-tribunal-de-um-milha/


Bruno M. Santos Almeida
n.º 17614

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